Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo Emérito de Mariana (MG), foi o assessor da Assembleia do Povo de Deus, realizada em 09 de dezembro. Logo após o evento, o Arcebispo Emérito publicou o artigo abaixo:
DO LESTE 2 AO LESTE 3 – O CAMINHO DA SINODALIDADE DA IGREJA NO ESTADO DO ESPÍRITO
1. Antecedentes históricos
A estruturação da CNBB em Conselhos Episcopais Regionais expressa a consciência da Igreja no Brasil com relação à pastoral de conjunto. Essa consciência amadureceu, sobretudo, nas décadas de 50 e 60 do século passado. Antes da criação dos conselhos regionais, por iniciativa de Dom Hélder Câmara, então Secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizaram-se vários encontros de bispos, visando responder a problemas específicos e situações peculiares de determinadas regiões.
Nesse contexto, realizaram-se importantes iniciativas: 1º Encontro dos bispos do Nordeste – Campina Grande – PB (1956); 1ª Reunião dos prelados da Amazônia – Belém – PA (1957); 2° Encontro dos bispos do Nordeste – Natal – RN (1959); Reunião das Províncias Eclesiásticas de São Paulo – SP (1960); Encontro dos bispos da Bacia do Rio Doce – Coronel Fabriciano – MG (1961); Reunião dos bispos e prelados de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG (1961); Reunião dos bispos e prelados de Goiás – Goiânia – GO (1962); 2ª Reunião dos prelados da Amazônia – Belém – PA (1964)1.
Passo significativo foi dado na V Assembleia Ordinária da CNBB, realizada no Rio de Janeiro, de 2 a 5 de abril de 1962, quando foram criados sete Secretariados Regionais2.
Naquela mesma assembleia, a CNBB lançou o Plano de Emergência, em atenção ao pedido do Papa João XXIII que insistia na necessidade de um plano pastoral que permitisse à Igreja no Brasil enfrentar os grandes desafios daquele momento histórico. O Plano de Emergência foi o primeiro documento de planejamento pastoral para todo o Brasil. elaborado pela CNBB, antes mesmo da realização do Concílio Vaticano II.
O referido plano incorporou a criação dos secretariados regionais, deixando claro que “o Secretariado é órgão meramente executivo (…) e deixa intactos os Estatutos da CNBB (…) e agirão em articulação real com o Secretariado Geral e com os Secretariados Nacionais”3.
Os Secretariados Regionais da CNBB foram assim constituídos:
Norte – Sede em Belém: Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Rio Branco, e Amapá.
Nordeste – Sede em Natal: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Leste I – Sede na Guanabara: Distrito Federal, Guanabara e Rio de Janeiro.
Leste II – Sede em Belo Horizonte: Minas Gerais e Espírito Santo.
Centro-Oeste – Sede em Goiânia: Goiás e Mato Grosso.
Sul I – Sede em São Paulo: São Paulo e Paraná.
Sul II – Sede em Porto Alegre: Rio Grande do Sul e Santa Catarina4.
2. Regional Leste 2
No ano de 1965, durante na VII Assembleia Geral Extraordinária da CNBB, em Roma, durante a quarta sessão do Concílio Vaticano II, foram criados os Conselhos Regionais como órgãos constitutivos da CNBB. A proposta original previa que o Regional Leste 1 seria integrado pelos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas Dom João Batista da Mota e Albuquerque, então Arcebispo de Vitória, defendia que o estado do Espírito Santo deveria integrar o Leste 2, com Minas Gerais, por causa das ligações entre os dois estados fortalecidas especialmente pela estrada de ferro Vitória a Minas e pela rodovia BR 262 que se encontrava em fase adiantada de construção. A proposta de Dom João foi aceita e assim ficou estabelecido o Leste 2 integrando os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A caminhada de mais de 50 anos, certamente deixa saldo muito positivo para os dois estados. Destaque especial merece a convivência amiga e fraterna dos bispos e dos demais participantes nos eventos regionais. Além disso, a troca de experiências foi muito fecunda para ambos os lados. As iniciativas de formação para presbíteros e leigos(as), bem como os diversos cursos e encontros pastorais foram muito proveitosos. Também a diversidade de situações e as diferentes realidades certamente foram enriquecedoras para capixabas e mineiros.
3. Assimetria
Não obstante a riqueza oferecida pela variedade de situações, percebe- se claramente a grande assimetria entre os dois estados. Isso causava certo incômodo, porque a realidade do Espírito Santo ficava obscurecida pela magnitude de Minas Gerais. Bastam alguns dados para evidenciar essa assimetria:
População:
MG – 21,4 milhões habitantes ES – 3,885 milhões Circunscrições eclesiásticas:
MG: 28 circunscrições articuladas em 07 províncias eclesiásticas: Mariana, Diamantina, Belo Horizonte, Uberaba, Juiz de Fora, Pouso Alegre e Montes Claros.
ES: 04 circunscrições, articuladas na província eclesiástica de Vitória do Espírito Santo.
4. Regional Leste 3
Mesmo reconhecendo as vantagens do regional formado pelos dois estados (MG e ES), não podem ser negadas as situações que dificultavam muitas iniciativas: Além das distâncias geográficas, talvez pesassem mais as distâncias históricas, sociais e culturais, bem como o perfil eclesiológico que foi se delineando com nitidez nas Igrejas do estado do Espírito Santo. Essa realidade motivou a criação do Sub-Regional do Espírito Santo pela Assembleia do Leste 2, em 11 de novembro de 1993. Embora tenha havido muitos esforços, percebeu-se que essa iniciativa não respondia satisfatoriamente aos anseios e necessidades pastorais espírito-santenses. Por esse motivo, em 21 de março de 2019, a Província Eclesiástica de Vitória do Espírito Santo aprovou a proposta de solicitar a criação do Regional Leste 3. O assunto foi submetido ao Regional Leste 2, reunido em Aparecida, durante a Assembleia Geral da CNBB, no dia 03 de maio de 2019. Aí recebeu ampla aprovação, pois estava em jogo o bem da própria Igreja, mesmo que alguns tenham considerado que isso representaria empobrecimento para ambos os lados. Logo se percebeu que essa operação era “dividir para multiplicar e não para subtrair”.
De acordo com as normas vigentes, o Conselho Permanente da CNBB, em sua reunião de 26 a 28 de novembro de 2019, examinou a questão e aprovou que o assunto fosse incluído na pauta da Assembleia Geral. Assim, no dia 14 de abril de 2021, na 58ª Assembleia Geral da CNBB, foi aprovada, por unanimidade, a criação do Regional Leste 3 constituído pelo estado do Espírito Santo. Instituiu-se o novo regional, no dia 25 de maio de 2021, com a eleição e posse da Presidência que ficou assim constituída: Presidente: Dom Dario Campos (Arcebispo de Vitória), Vice-presidente: Dom Paulo Bosi Dal’Bó (Bispo de São Mateus) e Secretário: Dom Luiz Fernando Lisboa (Bispo de Cachoeiro de Itapemirim). No dia 07 de julho deste mesmo ano, foi firmado o decreto de promulgação do Regimento do Conselho Episcopal do Regional Leste 3.
Para as funções de secretário executivo do novo Regional foi designado o Pe. Roberto Marcelino de Oliveira, da Diocese de Colatina, que até então exercia essa função no Regional Leste 2.
A 1ª e a 2ª Assembleias do Povo de Deus do Regional Leste 3 realizaram-se on line, por causa da pandemia causada pelo Covid-19, respectivamente no dia 28 de setembro e 09 de dezembro deste mesmo ano. No dia 11 de dezembro de 2021, no Santuário do Divino Espírito Santo, em Vila Velha, às 10 horas, foi solenemente celebrada a Eucaristia em ação de graças pela instalação do Regional Leste 3, presidida por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte e Presidente da CNBB. Contou com a presença de Dom Joel Portella, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e Secretário Geral da CNBB, Dom Dario Campos, Arcebispo de Vitória e Presidente do Regional Leste 3, os demais membros da presidência do novo Regional, os bispos das dioceses do Leste 3, vários bispos do Regional Leste 2 e numerosos presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas, leigos e leigas das dioceses do estado do Espírito Santo. Estavam também presentes o Governador do Estado Renato Casagrande com sua esposa, os prefeitos de Vitória e de Vila Velha, outras autoridades e grande número de pessoas da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Vila Velha. Após a celebração, foi oferecido um almoço nas dependências do Colégio Marista, preparado para mil pessoas.
Em carta dirigida aos bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e leigas, Dom Dario Campos afirmou que a instalação do Regional Leste 3 “é uma realidade que foi desejada ao longo de todos esses anos de evangelização no solo espírito-santense. Deus nos agraciou com este Regional em tempos tão desafiantes, a exemplo da pandemia que estamos enfrentando”.
5. O “jeito capixaba de ser Igreja”
Certamente, o perfil eclesiológico e pastoral das Igrejas particulares do nosso estado tem seus traços comuns e bem característicos. O “jeito capixaba de ser Igreja”, como disse o Papa São João Paulo II em discurso por ocasião de uma visita ad limina do Regional Leste 2, fundamenta-se especialmente na maneira de entender e conduzir as comunidades eclesiais de base. Aqui elas não se estruturaram como um grupo, uma pastoral específica ou um movimento eclesial, mas são realmente o “novo jeito de ser Igreja” e a base da estrutura eclesial. Em geral, elas se enraízam especialmente nas localidades do interior e nas camadas populares urbanas. As Opções e Diretrizes Pastorais da Igreja de Vitória, assim as caracterizam: “As CBBs são formadas por pessoas do povo. Essas pessoas vivem uma relação de vizinhança e compartilham de uma mesma experiência de fé. Reúnem-se em torno da Palavra de Deus, celebram os acontecimentos da vida em Cristo e se alimentam dos sacramentos. Tecem laços de solidariedade. Vivem em comunhão com as outras CEBs e seus pastores. E atuam em vista da construção de uma sociedade justa e fraterna. São comunidades que admitem e valorizam a diversidade de grupos e equipes em seu interior”5.
Nas Igrejas particulares do nosso estado, “as CEBs atingiram um certo grau de organização interna com diversas equipes de serviço, a partir das quais se constituem os conselhos. O conselho da comunidade articula as equipes de serviço e dinamiza a vida da comunidade” 6.
“A participação dos leigos e leigas é uma das características mais visíveis da renovação desta Igreja. Isso se expressa nas celebrações litúrgicas e na participação nas decisões desde o conselho da comunidade até a Assembleia Diocesana”7.
“Destaque especial merecem os leigos que têm assumido diversos ministérios concedidos oficialmente. Os ministros do Batismo, da Comunhão Eucarística e as Testemunhas Qualificadas para o Matrimônio contribuem muito na pastoral sacramental e no crescimento da vida da comunidade eclesial” 8.
De grande relevância é a participação dos leigos e leigas nas comissões, nos conselhos e nas assembleias e verifica-se que os leigos e leigas cada vez mais têm vez e voz na Igreja. Entretanto, às vezes, a participação deles nas decisões e na condução da vida de nossa Igreja ainda não atinge o nível desejado9.
Esses traços eclesiológicos que marcam o perfil da Igreja no estado do Espírito Santo foram recolhidos e sistematizados na Grande Avaliação Pastoral da Igreja de Vitória que se realizou de 1984 a 1987. O que é dito da Arquidiocese pode-se aplicar substancialmente às demais Igrejas particulares deste estado.
Não é saudosismo estéril que motiva essas recordações. O que nos impulsiona não é o desejo de repetir o passado e sim viver a graça do presente e, com esperança, avançar em direção ao futuro. É bom recordar o passado, não para querer reproduzí-lo hoje, pois o contexto em que vivemos é outro. Entretanto, só conseguiremos entender bem o presente se conhecermos os antecedentes históricos. Assim, poderemos encarnar em nosso contexto as grandes intuições que marcaram os rumos da caminhada, traduzindo-as e reinterpretando-as no momento atual, a partir de uma releitura comunitária.
6. Caminho da sinodalidade
É providencial, e poderíamos dizer programático, o nascimento do Regional Leste 3 no contexto sinodal em andamento. Por iniciativa do Papa Francisco, estamos vivendo em toda a Igreja um processo sinodal (2021- 2023) para aprofundar a reflexão sobre a sinodalidade: um sínodo sobre a sinodalidade!. Nos próximos dois anos, o Papa quer que os católicos sejam ouvidos, em sua imensa maioria, sobre o futuro da Igreja. Para tanto, na primeira fase deve-se contar com as comunidades locais. No estágio seguinte, devem-se realizar assembleias diocesanas, nacionais, regionais e, por fim, o Sínodo dos Bispos marcado para 2023.
O Regional Leste 3 nasce portanto sob o signo da sinodalidade. Neste cenário, é bom recordar o que diz o Papa Francisco: “A palavra ‘sínodo’ contém tudo o que nos serve para compreender: ‘caminhar juntos’ […]. O tema da sinodalidade não é o capítulo de um tratado sobre eclesiologia, e muito menos uma moda, um slogan ou um novo termo a ser usado ou instrumentalizado nos nossos encontros. Não! A sinodalidade expressa a natureza da Igreja, a sua forma, o seu estilo, a sua missão […]. A Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, com a consciência de que escutar é mais do que ouvir. É uma escuta recíproca em que cada um tem algo a aprender”10. É preciso ouvir o que o Espírito Santo diz a cada um de nós e à Igreja.
O Papa nos adverte: “As soluções devem ser procuradas dando a palavra a Deus e às suas vozes no meio de nós; orando e abrindo os olhos a tudo o que nos rodeia; praticando uma vida fiel ao Evangelho […]. Confiai no Espírito. Não tenhais medo de entrar em diálogo e deixai-vos perturbar pelo diálogo. Os pastores caminham com o povo: nós pastores caminhamos com o povo, às vezes à frente, outras no meio, e outras atrás. O bom pastor deve mover-se deste modo: na frente para guiar; no meio para encorajar e não esquecer o cheiro do rebanho; atrás porque também o povo tem ‘faro’, tem olfato para encontrar novas vias para o caminho, ou para encontrar novamente a vereda perdida […]. A sinodalidade oferece-nos o quadro interpretativo mais adequado para compreender o próprio ministério hierárquico […]. Há muitas resistências em superar a imagem de uma Igreja rigidamente dividida entre líderes e subordinados, entre os que ensinam e os que têm de aprender, esquecendo que Deus gosta de inverter posições: ‘Derrubou os poderosos dos seus tronos, elevou os humildes’ (Lc 1, 52), disse Maria”.
7. Comunhão, participação e missão
Em seu discurso no início dos trabalhos sinodais (09.10.2021), o Papa Francisco citou três palavras-chave do Sínodo: comunhão, participação e missão. “Comunhão e missão são expressões teológicas que designam o mistério da Igreja. Através destas duas palavras, a Igreja contempla e imita a vida da Santíssima Trindade, mistério de comunhão ad intra e fonte de missão ad extra”.
A terceira palavra é ‘participação’. A participação é uma exigência da fé batismal, disse Francisco: “O ponto de partida, no corpo eclesial, é este e nenhum outro: o Batismo. Dele, nossa fonte de vida, deriva a igual dignidade dos filhos de Deus, embora na diferença de ministérios e carismas. Por isso, todos somos chamados a participar na vida da Igreja e na sua missão. Se falta uma participação real de todo o Povo de Deus, os discursos sobre a comunhão correm o risco de permanecer pias intenções. Neste aspecto, foram dados alguns passos adiante, mas sente-se ainda uma certa dificuldade e somos obrigados a registrar o mal-estar e a tribulação de muitos agentes pastorais, dos organismos de participação das dioceses e paróquias, das mulheres que muitas vezes ainda são deixadas à margem. Participarem todos: é um compromisso eclesial irrenunciável!11
Encorajadoras são as palavras do Papa: “Amados irmãos e irmãs, que este Sínodo seja um tempo habitado pelo Espírito! Pois é do Espírito que precisamos, da respiração sempre nova de Deus, que liberta de todo o fechamento, reanima o que está morto, solta as cadeias, espalha a alegria. O Espírito Santo é aquele que nos guia para aonde Deus quer, e não para aonde nos levariam as nossas ideias e gostos pessoais. O Padre Congar, de santa memória, recordou: «Não é preciso fazer outra Igreja; é preciso fazer uma Igreja diferente» (Verdadeira e falsa reforma na Igreja, Milão 1994, 193). Este é o desafio. Por uma «Igreja diferente», aberta à novidade que Deus lhe quer sugerir. Invoquemos com mais força e frequência o Espírito e coloquemo-nos humildemente à sua escuta, caminhando em conjunto, como Ele, criador da comunhão e da missão, deseja, isto é, com docilidade e coragem” 12.
O Regional Leste 3 nasce marcado também pela I Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe realizada nos dias 21 a 28 de novembro de 2021, junto à Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, com o tema “Todos somos discípulos missionários em saída”. Naquele contexto, disse o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos e Presidente da Comissão para a América Latina (CAL): “Vemos nesta iniciativa um sinal profético para o futuro da Igreja, porque não só os bispos estão reunidos, mas também todos os participantes do povo de Deus“.
Em espírito de comunhão eclesial, acolhemos as palavras que nos são dirigidas pelos membros da Assembleia Eclesial: “Sob o olhar amoroso de Santa Maria de Guadalupe, saudamos o Povo de Deus a caminho, os homens e mulheres de nossa querida América Latina e Caribe.[…]: Com grande alegria vivemos esta Assembleia como uma verdadeira experiência de sinodalidade, na escuta mútua e no discernimento comunitário daquilo que o Espírito quer dizer à sua Igreja. Caminhamos juntos reconhecendo nossa poliédrica diversidade, porém, sobretudo aquilo que nos une. No diálogo, nosso coração de discípulos se voltou para as realidades que vive o Continente, em suas dores e esperanças”.
Em sua Mensagem, diz Mons. Miguel Cabrejos, Presidente do Celam: “A sinodalidade é o caminho, algo que pertence à essência da Igreja, e é por isso que se insiste que ‘não é uma moda passageira ou um slogan vazio’. É algo que nos fez aprender a caminhar juntos, envolvendo a todos”. Imploramos à Virgem da Penha que interceda junto ao seu divino
Filho para que o Regional Leste 3, na estrada da sinodalidade, possa escrever uma bela história trilhando os caminhos da COMUNHÃO, PARTICIPAÇÃO E MISSÃO.
Vitória, 09 de dezembro de 2021
1 CNBB, Plano de Pastoral de Conjunto 1966 -1970, p. 17
2 CNBB, Ata da V Assembleia Ordinária
3 CNBB, Plano de Emergência para a Igreja no Brasil, Livraria Dom Bosco, Rio de Janeiro, 1962, p. 13.
4 Ibidem, p. 69.
5 Cf. Opções e Diretrizes Pastorais da Igreja de Vitória, Edições Paulinas, 1988, n. 24, p.16.
6 Id. Ib, n. 25, p. 16.
7 Id. Ib. n. 28, p. 16.
8 Id, ib. n. 33, p. 17
9 Cf. Id. Ib. n. 36, p. 18
10 Papa Francisco – Discurso aos fiéis da Diocese de Roma (18.09.2021).
11 Papa Francisco – Discurso aos fiéis da Diocese de Roma (18.09.2021).
12 Papa Francisco – Momento de reflexão para o início do percurso sinodal (09.10.2021)
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