Comunidade Nossa Senhora da Penha

Fica no Córrego São Domingos, entre a BR 101 e o asfalto entre Sayonara e Nova Lima, do lado esquerdo de ambas as BRs. Pode-se entrar para a comunidade, via estrada de chão, no trevo de Conceição da Barra ou depois de Sayonara indo para Pinheiros, cinco quilômetros.

A comunidade surgiu uma primeira vez noutro lugar, mas não foi levada adiante. Era na época do Pe. Guido Grilli, pároco de São Mateus. O local onde nos reuníamos foi pedido pelo dono da terra e nós desocupamos o local. Nisso a comunidade também parou de se reunir.

Depois disso, três famílias começaram a participar de três comunidades diferentes, as mais perto de suas casas: em Angelim III (Bom Jesus), São Francisco de Assis (trevo de Conceição da Barra) e São Jorge (estrada Litorâneo a Boa Esperança).

Um dia alguém da atual comunidade estava num evento na Aracruz no trevo da Barra, e um funcionário da empresa perguntou porque ainda não tinha comunidade no Córrego São Domingos. Reacendeu-se a chama para que se concretizasse a ideia. O sr. José Ayres e o sr. Osvaldo Ahnert foram a São Mateus conversar com o Pe. Emílio, que era o pároco na época. Outro padre os atendeu e disse que o local estaria no território da paróquia de Santo Antônio. Foram em Santo Antônio e conversaram com os padres combonianos que disseram que a conversa deveria mesmo ser mesmo na paróquia de São Mateus. Lá se foram os dois. Atendidos pelo Pe. Emilio, conversaram, ficou tudo acertado, e o padre marcou a primeira Missa. A mesma aconteceu em fevereiro de 2003, numa igreja improvisada feita de palha de coco.

No dia da primeira Missa o Pe. Emilio ajudou a organizar o que seria possível funcionar na comunidade: catequese, liturgia e grupo de reflexão, com tudo funcionando de dia, pois na igreja não tinha energia elétrica.

Depois construímos uma igreja de lajotas, sem rebocar. Rezamos nela por 15 anos, foi quando aconteceu um fato muito triste (e pela segunda vez). O terreno já tinha sido doado pelo sr. Juarez e sua esposa, mas com o falecimento dele, os filhos pediram o terreno de volta e tivemos que derrubar a igreja.

O fato acima aconteceu na época do Pe. Fabiano. Nós entramos em contato com a empresa Aracruz e ela nos cedeu emprestado um cantinho do outro lado da estrada, bem em frente a igreja que foi derrubada. Foi onde construímos uma igreja de forro PVC e nela nós rezamos por sete anos. Só havia cobertura e paredes laterais. A frente e o fundo sem nenhuma proteção, quase não conseguíamos rezar em dias de chuva.

Nos últimos anos começamos a construir a igreja com a ajuda de pessoas e das comunidades da paróquia. Ainda não concluímos, mas estamos fazendo as celebrações nela desde o dia 27 de abril de 2025, na festa de nossa padroeira dentro do Ano Jubilar. A Missa foi presidida pelo Pe. Edivaldo Luís Klipel. Este dia foi um marco em nossa história. Foi-nos dado um terreno pelos próprios que mandaram desocupar a igreja de lajotas. Graças a Deus!

Há 11 anos pertencemos à paróquia São João Batista em Braço do Rio, e continuamos a pertencer ao setor que fazíamos parte antes, em Nova Lima, porque esta comunidade também passou a fazer parte da paróquia São João Batista, junto com a comunidade São Geraldo. As três antes pertenciam antes à paróquia de São Mateus.

Nestes mais de 20 de existência, a nossa comunidade já celebrou casamentos, batizados e Primeira Eucaristia. Já até sediamos o encerramento de uma Semana Nacional da Família, quando ainda pertencíamos à paróquia de São Mateus.

No dia de Missa, conforme o horário, há sempre confraternização, com almoço ou café. Hoje a nossa comunidade conta com 12 famílias que participam ativamente e todos ajudam nos trabalhos que fazemos. Novas famílias foram chegando nestes 22 anos de caminhada de nossa comunidade.

Agradecemos a Deus pela segunda tentativa de ter a nossa comunidade, que deu certo! Estamos firmes na fé e no compromisso cristão. Participamos ativamente da vida da paróquia, não faltamos nenhum encontro.

Agradecemos a Deus pelos padres que nos pastoreou nestes anos: Pe. Guido, Pe. Emílio, Pe. Belmiro, Pe. Ailton, Pe. Aldir, Pe. Erasmo, Pe. Edivalter, Pe. Elder, Pe. Valdinei, Pe. Fabiano, e agora, o Pe. Edivaldo.

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