Formação Litúrgica, Ficha 50: Liturgia da Palavra: Diálogo da Aliança entre Deus e seu povo! (II)

LITURGIA DA PALAVRA: Diálogo da aliança de Deus com seu povo (II)
Formação Litúrgica em Mutirão

CNBB - rede celebra - revista de liturgia
Ficha 50

Maria de Lourdes Zavarez

A finalidade da liturgia da Palavra é reavivar o diálogo da aliança entre Deus e seu povo, receber uma orientação para nossa vida, estreitar os laços de amor e fidelidade.

Neste diálogo, nossa atitude é de escuta atenta e amorosa para que Deus possa nos falar dentro da realidade bem concreta de nossa vida. E também de resposta, de acolhimento sincero, de adesão consciente, de decisão convicta, de conversão, para que a Palavra possa dar frutos em nossa vida.

O Senhor nos fala e nós entramos em diálogo com Ele. Respondemos de diversas formas: ouvindo atentamente, acolhendo no coração, salmodiando, aclamando, atualizando, professando a fé e apresentando nossas preces para vivê-la na celebração e no dia-a-dia, em nossas lidas e lutas.

Para que tudo isso aconteça é preciso destacar a importância dos ministérios dos leitores/as, do/a salmista, de quem proclama o evangelho e faz a homilia.

É importante valorizar a estante da palavra, que foi reintroduzida pelo Concílio Vaticano II, para proclamar as leituras, o evangelho, cantar o salmo, fazer a homilia e as preces dos fiéis.

Deus fala através das ações corporais dos ministros/as: gestos, tom de voz, postura e atitudes diante da mesa da Palavra, do livro, de sua maneira de olhar e se dirigir à assembléia. A humildade, a convicção e o compromisso, como ouvinte da Palavra, possibilitam uma eficaz comunicação de Deus com seu povo reunido.

Além de cuidar que as ações sejam bem feitas em termos de comunicação, é preciso que elas sejam de verdade, ações simbólico-sacramentais, capazes de expressar e realizar o que significam, ou seja: a palavra do Senhor viva e transformadora para a comunidade reunida em seu Nome

Assim, toda a Liturgia da Palavra torna-se um diálogo amoroso e comprometedor entre Deus e seu povo, animado pelo Espírito Santo. E, o Verbo de Deus, Palavra viva do Pai, o próprio Cristo, se torna CARNE em nós para continuarmos sua ação salvadora, entregando nossa vida para a transformação do mundo.

  1. Qual deve ser a atitude básica da assembléia durante o rito da palavra?
  2. De que maneira a assembléia participa do diálogo com Deus na liturgia da Palavra?
  3. O que fazer para um melhor desempenho dos ministérios na liturgia da palavra em sua comunidade?


Fonte: CNBB

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