Papa nomeia Mons. Marini bispo de Tortona

O Mestre das celebrações litúrgicas pontifícias deixará o Vaticano após 14 anos de serviço com Bento XVI e Francisco, para suceder a Dom Viola, recentemente nomeado secretário do Dicastério do Culto Divino
 

VATICAN NEWS

O Papa Francisco nomeou bispo de Tortona seu mestre de cerimônias, monsenhor Guido Marini. A notícia foi divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé e anunciada pelo arcebispo de Gênova, Dom Marco Tasca, no Santuário Nossa Senhora da Guarda de Gênova, diocese de origem do novo bispo, que sucede Dom Vittorio Francesco Viola, recentemente chamado ao Vaticano como secretário do Dicastério para o Culto Divino.

Monsenhor Marini, de 56 anos, entrou no seminário quando o cardeal Giuseppe Siri era arcebispo de Gênova.  Foi ordenado sacerdote pelo cardeal Giovanni Canestri (que foi bispo de Tortona por quatro anos) e tornou-se seu secretário particular, bem como dos sucessivos arcebispos, Dionigi Tettamanzi e Tarcisio Bertone.

Com Tettamanzi tornou-se Mestre das celebrações litúrgicas da arquidiocese, ofício também confirmado por Bertone e Angelo Bagnasco. Durante este período fundou o "Collegium Laurentianum", associação de voluntários para o serviço da ordem e acolhida da catedral.

Após a chegada do cardeal Bertone a Gênova, tornou-se o responsável pela escola da arquidiocese, diretor espiritual do seminário, onde lecionou Direito Canônico, e então chanceler da Cúria e prefeito da catedral.

Em outubro de 2007, Bento XVI o nomeou Mestre das celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice, sucedendo a outro Marini, o arcebispo Piero, que havia acompanhado boa parte do longo pontificado de São João Paulo II.

Monsenhor Guido Marini foi o "diretor" das liturgias do pontificado do Papa Ratzinger, em Roma e durante suas viagens pelo mundo. No momento da eleição de Francisco, em 2013, dedicou-se inteiramente ao novo Papa, interpretando a sensibilidade litúrgica, sóbria e essencial, com um entendimento recíproco que já dura mais de oito anos.

Em janeiro de 2019, Francisco confiou-lhe também a responsabilidade do Coral da Sistina, a Capela Musical Pontífícia. Marini cuidou da realização da Statio Orbis em 27 de março de 2020, a oração solitária do Pontífice na Praça de São Pedro vazia, sob copiosas chuvas, para pedir o fim da pandemia.

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