Diocese de São Mateus completa 65 anos de Instalação

Neste dia, 16 de fevereiro, a Diocese de São Mateus completa 65 anos de Instalação. Esta Igreja particular situada no Norte do Estado do Espírito é agraciada por tantos frutos colhidos ao longo destes anos com a ajuda do Povo Santo de Deus.

A história iniciou em Funchal, Ilha da Madeira, em Portugal. Depois pertencida à diocese de Niterói/RJ, mais tarde à diocese do Espírito Santo, e no dia 16 de fevereiro de 1958 o Papa Pio XII criou as dioceses de São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim, pela bula Cum Territorium.

Bula Cum Territorium.

Os padres que atuaram pouco antes no território onde seria a nova diocese foram: Frei Francisco Travesso, Pe. Zacharias de Oliveira e Monsenhor Guilherme Schmitz. Os primeiros Missionários combonianos chegaram em 1952: Pe. Francisco Marchi Aletti, Pe. Rino Carlesi e Pe. Carlos Furbetta entre outros. E na sequência, chegaram também congregações sendo masculinas e femininas que contribuíram e contribuem com a evangelização desta Igreja de São Mateus.

O primeiro bispo da Diocese foi Dom José Dalvit que pastoreou entre 1959 e 1970, trazendo os ventos da renovação, iniciando as Assembleias Diocesanas e orientando sobre o sacramento do Batismo. Preocupou-se com a situação de pobreza do norte e noroeste do Espírito Santo, incentivando a construção de escolas e hospitais. Deu ampla abertura à formação dos leigos, com a construção da Sagrada Família e se preocupou em formar o futuro clero, com a construção do seminário.

Dom José Dalvit.

Dom Aldo Gerna foi o segundo pastor por 36 anos, entre 1971 e 2007. Trouxe inúmeros assessores para continuar a formação dos leigos e atualizar padres e irmãs. Firmou as pastorais da diocese com a formação de equipes diocesanas. Ensinou a ligar a fé com a vida favorecendo a organização dos oprimidos. Em 1972 implantou o dízimo como forma de partilha e manutenção da pastoral, escreveu cartas de orientação na época de eleições e outras de orientação pastoral. Trouxe a vida religiosa contemplativa na construção do mosteiro Beneditino, ofereceu ao povo um lugar mais amplo para as liturgias com a construção da nova catedral em forma de tenda. Para acolher novas vocações construiu um novo seminário na Serra-ES e na aproximação do povo e conhecer a sua realidade, fez cinco visitas pastorais, conhecer todas as comunidades criadas até o fim de seu pastoreio.

Dom Aldo Gerna.

O terceiro bispo foi Dom Zanoni Demettino Castro, entre 2007 e 2014. Através do seu incentivo conseguiu tornar da diocese a rádio Kairós. Solidificou as foranias e fortaleceu mais ainda as instâncias da diocese através dos Conselhos. A diocese já havia desenvolvido várias modalidades de Missões Populares, mas, com base em sua experiência, propôs o Projeto das Santas Missões Populares que aconteceu entre 2013 e 2017. Este projeto foi amplamente abraçado por Dom Paulo ao chegar na diocese em 2015.

Dom Zanoni Demettino Castro.

No dia 26 de dezembro de 2015 a diocese acolheu seu 4º pastor: Dom Paulo Bosi Dal’Bó. Capixaba de Rio Bananal. Assumiu e continua a caminhada que a diocese adotou desde o Vaticano II. Em tempos do Papa Francisco, Dom Paulo recorda que devemos ser uma Igreja descentralizada e em saída. A criação de novas paróquias revela isso: padres mais perto do povo e povo mais perto do padre. Evangeliza e comunica, inclusive pela música, e incentiva o bom uso dos Meios de Comunicação Social, dando destaque à Rádio Kairós.

 

Dom Paulo Bosi Dal’Bó.

Muitos são os frutos nesses 65 anos de caminhada: lideranças formadas e leigos comprometidos ao ponto de terem suas vidas ceifadas pela verdade do evangelho, como é o caso dos saudosos, Verino e Léo. Entendimento do dízimo como partilha, missão como prioridade, padres diocesanos, muitas religiosas nascidas na diocese, leigas consagradas diocesanas, diversas pastorais sociais específicas, conselhos em vários níveis, surgimento de Movimentos, valorização da Palavra de Deus, criação de novas paróquias, Romarias da Terra e das Águas, fundação e refundação da Cáritas Diocesana, assistência aos assentamentos, Criação do Conselho Diocesano de Leigos. Tudo isto em sintonia com a Igreja no Brasil, abraçando sempre as Diretrizes Gerais da CNBB e colocando em prática seu objetivo.

Compartilhe nas redes sociais!

Compartilhe!